Tema: "Missionários da esperança entre os povos"
Lema: "A esperança não decepciona" (Rm 5,5).
A Campanha Missionária 2025 da Igreja Católica tem como tema "Missionários da esperança entre os povos" e o lema "A esperança não decepciona" (Rm 5,5), promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a CNBB. O objetivo é fortalecer a consciência missionária universal e arrecadar fundos para apoiar projetos em comunidades necessitadas, com atividades como a celebração do Dia Mundial das Missões em outubro e a distribuição de material de apoio.
Qual seu objetivo?
Através da Campanha Missionária e de outras iniciativas, as Pontifícias Obras Missionárias reafirmam o compromisso da Igreja Católica com a missão evangelizadora, inspirando os fiéis a se engajarem ativamente na difusão do Evangelho e na construção de um mundo mais justo, solidário e fraterno.
Como acontece?
Durante esse mês especial, são organizadas diversas atividades nas paróquias, escolas e comunidades católicas, incluindo celebrações, formações, novenas e experiências missionárias, lembrando a solidariedade com os povos em situação de vulnerabilidade.
Além de sensibilizar os fiéis, a campanha também tem um importante aspecto de arrecadação de fundos.
As doações recebidas durante esse período são destinadas a apoiar projetos de evangelização, educação, saúde, desenvolvimento comunitário e assistência social em áreas de missão ao redor do mundo. Esses projetos são implementados por missionários locais e estrangeiros que trabalham incansavelmente para levar o amor e a mensagem de Cristo a lugares onde muitas vezes são necessários recursos e apoio adicionais.
No Brasil, a Campanha Missionária é uma atividade que, desde 1972, ajuda a fortalecer a identidade missionária da Igreja. É uma iniciativa que acontece em comunhão com o Conselho Missionário Nacional (COMINA) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Com a força do Espírito…
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentam o cartaz que vai animar as ações da Campanha Missionária deste ano, um momento especial para fortalecer os laços de solidariedade e renovar o compromisso da Igreja com a missão evangelizadora. A organização da Campanha Missionária, que realiza-se sempre no mês de outubro, é uma parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).
Com o tema “Missionários da esperança entre os povos”, escolhido pelo Papa Francisco em sintonia com o Jubileu da Esperança, e o lema “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), a campanha convida os fiéis a serem portadores da esperança que vem de Cristo em meio às realidades do mundo. Durante esse período, paróquias, escolas e comunidades católicas promovem diversas atividades, como celebrações, formações, novenas e experiências missionárias.
Além de sensibilizar para a importância da missão, a campanha também tem um papel fundamental na arrecadação de fundos. As doações recebidas possibilitam a manutenção de projetos através do Fundo Mundial de Solidariedade, colaborando com o papa em projetos de evangelização, educação, saúde e no desenvolvimento comunitário, levando assistência a quem mais precisa.
Conheça a nova arte da CM25
A arte da Campanha Missionária 2025 nos convida a entrarmos no barco missionário que parte em direção aos povos de todo o mundo, sendo missionários e missionárias da esperança. Entenda a construção conceitual desta arte:
O barco e a cruz
A logo do Jubileu da Esperança traz a imagem dos diferentes povos formando um barco onde a cruz de Cristo é o elemento principal, sendo a vela e a âncora. Em comunhão com esta mesma imagem, apresentamos um barco que vai em direção aos povos, onde Cristo é a força que nos impulsiona e âncora que nos mantém confiantes. A construção original da arte do jubileu trabalha a ótica externa deste barco. Nesta proposta para a CM25 partimos da ótica de quem se lança para a outra margem do rio e está dentro do barco com Cristo vivendo a missão. Em sintonia com a arte do Jubileu, a cruz representa Cristo que é o motivo da esperança e a força que impulsiona a missão.
O horizonte
A linha do horizonte apresenta o contexto das periferias e das florestas, lembrando as diferentes realidades geográficas, sociais e existenciais de missão. A arte nos lembra a comunhão com a Campanha da Fraternidade e o tema “Fraternidade e Ecologia Integral”.
Os povos
O mosaico de rostos de pessoas de diferentes idades, etnias e culturas destaca a universalidade da missão e a ideia de acolhimento entre os povos. A experiência missionária acontece em um movimento de dupla via: ao mesmo tempo em que o missionário parte ao encontro dos povos para anunciar o Evangelho, ele também se abre à riqueza cultural, espiritual e humana daqueles que encontra. Nesse encontro, não há apenas uma transmissão unilateral da fé, mas um intercâmbio profundo, onde o missionário se deixa tocar e transformar pela vivência, sabedoria e expressões de fé do povo que acolhe sua presença. Assim, a missão se torna um caminho de mútua evangelização, em que tanto quem anuncia quanto quem recebe é convidado a crescer na fé e no amor de Deus.
A paleta de cor
A cor predominante é o verde, que simboliza esperança e renovação. Isso reforça a mensagem central da CM25 e do Jubileu da Esperança.
A Campanha Missionária tem um nova identidade visual, marcando os seus 50 anos de jornada para promover a animação missionária em todo o mundo. A nova logomarca destaca a cruz, símbolo de nossa existência, e a sigla “CM” em um globo terrestre estilizado, rodeado por pontos que se entrelaçam em um gesto de solidariedade que ocupa o centro do design. Este ícone reflete a visão da Campanha Missionária de criar uma comunidade global que se expande para todos os cantos do mundo.
Ao lançar a nova marca da Campanha Missionária, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) pretende reafirmar o trabalho de tantas pessoas envolvidas com a missão além-fronteiras, assim como trazer mais identidade para esta ação que faz parte da essência da vida cristã. Este é um símbolo do compromisso contínuo da Campanha Missionária em construir um mundo mais justo e compassivo.
Deus Pai, Filho e Espírito Santo, fonte da esperança que não decepciona, fortaleça o espírito missionário em todos os cristãos, para que o Evangelho chegue a todos os lugares do mundo, nossa Casa Comum.
Que a graça do Ano Jubilar renove em nós, peregrinos da esperança, o desejo de buscar os bens eternos e o empenho em promover um mundo mais humano e fraterno.
Maria, Estrela da Evangelização, interceda por nós, junto a Jesus Cristo, o Missionário do Pai, para sermos Igreja sinodal em missão, testemunhando o Reino de Deus até os confins do mundo, rumo à plenitude. Amém.
Amém!
19 de outubro de 2025
Missionários da esperança entre os povos
Aos queridos irmãos e irmãs!
Para o Dia Mundial das Missões deste Ano Jubilar 2025, cuja mensagem central é a esperança (cf. Bula Spes Non Confundit, 1), escolhi o lema “Missionários da esperança entre os povos” que recorda, a cada um dos cristãos e a toda a Igreja, comunidade dos batizados, a vocação fundamental de ser mensageiros e construtores da esperança nas pegadas de Cristo. Faço votos de que seja um tempo de graça para todos, na companhia do Deus fiel que nos regenerou em Cristo ressuscitado “para uma esperança viva” (cf. 1Pd 1, 3-4). Desejo recordar alguns aspectos relevantes da identidade missionária cristã, para nos deixarmos guiar pelo Espírito de Deus e arder no santo zelo por uma nova estação evangelizadora da Igreja, enviada a reanimar a esperança em um mundo sobre o qual pairam densas sombras (cf. Fratelli Tutti, 9-55)
Ao celebrarmos o primeiro Jubileu Ordinário do Terceiro Milênio, após o ocorrido no ano santo de 2000, mantemos o olhar em Cristo, centro da história, que é “o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Heb 13, 8). Ele, na sinagoga de Nazaré, declarou o cumprimento da Escritura no “hoje” de sua presença histórica. Revelou-se como o Enviado do Pai, com a unção do Espírito Santo, a fim de levar a Boa Nova do Reino de Deus e inaugurar “o ano da graça do Senhor” para toda a humanidade (cf. Lc 4, 16-21).
Nesse místico “hoje”, a prolongar-se até o fim do mundo, Cristo é a plenitude da salvação para todos, sobretudo para aqueles cuja única esperança é Deus. Em sua vida terrena, Ele “andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos” do mal e do Maligno (cf. Act 10, 38), restituindo a esperança em Deus aos necessitados e ao povo. Experimentou cada uma das fragilidades humanas, exceto a do pecado, passando por momentos críticos que poderiam levar ao desespero, como a agonia no Getsêmani e na cruz. Porém, Jesus confiou tudo a Deus Pai, obedecendo com plena confiança ao projeto salvífico em favor da humanidade, um projeto de paz por um futuro repleto de esperança (cf. Jr 29, 11). Desse modo, tornou-se o divino Missionário da esperança, modelo supremo de todos aqueles que, ao longo dos séculos, dão seguimento à missão recebida de Deus, mesmo entre provações extremas.
O Senhor Jesus continua o seu ministério de esperança em favor da humanidade por meio dos seus discípulos, enviados a todos os povos e acompanhados misticamente por Ele. Inclinase sobre cada pobre, aflito, desesperado e oprimido pelo mal, a derramar “sobre as suas feridas o óleo da consolação e o vinho da esperança” (Prefácio Cristo, Bom Samaritano). A Igreja, comunidade dos discípulos missionários de Cristo, obediente ao seu Senhor e Mestre e no mesmo espírito de serviço, prolonga essa missão em meio aos povos, oferecendo a sua vida por todos. Enquanto enfrenta perseguições, tribulações e dificuldades, bem como as suas próprias imperfeições e quedas devido às fraquezas dos seus membros, a Igreja é constantemente impelida pelo amor de Cristo a perseverar, unida a Ele, no seu caminho missionário e a escutar, como Ele e com Ele, o grito da humanidade sofredora, ao gemido de toda criatura à espera da redenção definitiva. Eis a Igreja que o Senhor chama sempre e para sempre a seguir os seus passos: “Não uma Igreja estática, mas uma Igreja missionária, que caminha com o Senhor pelas estradas do mundo” (Homilia na Santa Missa por ocasião da conclusão da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, 27 de outubro de 2024).
Sigamos assim inspirados a seguir os passos do Senhor Jesus, a nos pôr a caminho, para sermos, com Ele e n’Ele, sinais e mensageiros de esperança para todos, em qualquer lugar e circunstância que Deus nos concede viver. Que cada um dos batizados, discípulos-missionários de Cristo, faça brilhar a Sua esperança em todos os cantos da terra!
Seguindo a Cristo Senhor, os cristãos são chamados a transmitir a Boa Nova, partilhando as situações concretas da vida com aqueles que encontram, tornando-se portadores e construtores de esperança.
Pois “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco em seus corações” (Gaudium et Spes, 1).
Essa célebre afirmação do Concílio Vaticano II, que expressa o sentimento e o estilo das comunidades cristãs de todas as épocas, segue inspirando seus membros e os ajuda a caminhar com seus irmãos e irmãs pelo mundo. Dirijo-me especialmente a vocês, missionários e missionárias ad gentes que, seguindo o chamado divino, vão a outras nações para dar a conhecer o amor de Deus em Cristo. De todo o coração, muito obrigado!
Suas vidas são uma resposta concreta ao mandato de Cristo ressuscitado, que enviou discípulos para evangelizar todos os povos (cf. Mt 28, 18-20). Dessa forma, evidenciam a vocação universal dos batizados a serem, com a força do Espírito Santo e o empenho cotidiano, missionários entre os povos e testemunhas da imensa esperança que nos foi dada pelo Senhor Jesus.
O horizonte dessa esperança ultrapassa as realidades mundanas passageiras e abrese às realidades divinas, que já podemos saborear no tempo presente. De fato, como recordava São Paulo VI, a salvação em Cristo, que a Igreja oferece a todos como dom da misericórdia de Deus, não é apenas “imanente ao mundo, limitada às necessidades materiais ou mesmo espirituais que [...] se identificam com os desejos, as esperanças, os assuntos e as lutas temporais, mas sim, uma salvação que ultrapassa todos esses limites para realizar-se em uma comunhão com o único Absoluto Deus. Salvação transcendente, escatológica, que começa certamente nesta vida, mas se cumpre na eternidade” (Evangelii Nuntiandi, 27).
Impelidas por tão grande esperança, as comunidades cristãs podem ser sinais de uma nova humanidade em um mundo que, nas regiões mais “desenvolvidas”, apresenta graves sintomas de crise humana: um sentimento generalizado de desorientação, solidão e abandono dos idosos; dificuldade em estar disponível para ajudar a quem está ao redor. Nas nações tecnologicamente mais avançadas, a proximidade está diminuindo: estamos interligados, mas não em relacionamento. A eficiência e o apego às coisas e ambições nos tornam egocêntricos e incapazes de altruísmo. O Evangelho, vivido em comunidade, pode nos devolver a humanidade íntegra, saudável e redimida.
Por isso, renovo o convite para realizar as obras mencionadas na Bula de Proclamação do Jubileu (nn. 7-15), com especial atenção aos mais pobres e frágeis, aos doentes, aos idosos, aos excluídos de uma sociedade materialista e consumista. E fazê-lo ao estilo de Deus, ou seja, com proximidade, compaixão e ternura, em cuidar da relação pessoal com os irmãos e irmãs conforme a situação em que se encontram (Evangelii Gaudium, 127-128). Muitas vezes, são eles que acabam por nos ensinar a viver com esperança! Pelo contato pessoal podemos transmitir o amor do Coração compassivo do Senhor.
Perceberemos que “o Coração de Cristo [...] é o núcleo vivo do primeiro anúncio” (Dilexit nos, 32). Ao beber dessa fonte, podemos oferecer com simplicidade a esperança recebida de Deus (cf. 1Pd 1, 21), levando aos outros a mesma consolação com que fomos consolados (cf. 2 Cor 1, 3-4). No Coração humano e divino de Jesus, Deus quer falar ao coração de cada pessoa, atraindo todos nós para o seu Amor. “Fomos enviados para continuar esta missão: ser sinal do Coração de Cristo e do amor do Pai, abraçando o mundo inteiro” (Discurso aos participantes da Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias, 3 de junho de 2023).
Perante a urgência da missão da esperança, os discípulos de Cristo são convocados, antes de tudo, a formarse “artesãos” de esperança e restauradores de uma humanidade frequentemente distraída e infeliz.
Para isso, precisamos renovar em nós a espiritualidade pascal vivida a cada celebração eucarística, especialmente no Tríduo Pascal, centro e ápice do ano litúrgico. Fomos batizados na morte e ressurreição redentora de Cristo, na Páscoa do Senhor, que marca a eterna primavera da história.
Portanto, somos “povo de primavera”, com o olhar cheio de esperança para compartilhar com todos, porque em Cristo “acreditamos e sabemos que a morte e o ódio não são as últimas palavras” sobre a existência humana (cf. Catequese, 23 de agosto de 2017). Do Mistério Pascal realizado nas celebrações litúrgicas e nos sacramentos, tiramos continuamente a força do Espírito Santo, com o zelo, a determinação e a paciência para trabalhar no vasto campo da evangelização do mundo. “Cristo ressuscitado e glorioso é a fonte profunda da nossa esperança, e a sua ajuda não nos faltará no cumprimento da missão a qual nos confiou” (Evangelii Gaudium, 275). N’Ele vivemos e testemunhamos aquela santa esperança que é “um dom e uma tarefa para todo o cristão” (Cf. A Esperança é uma luz na noite, Cidade do Vaticano 2024, 7).
Os missionários da esperança são homens e mulheres de oração, porque “a pessoa que espera é uma pessoa que reza”, como dizia o Venerável Cardeal Van Thuan, o qual manteve viva a esperança na longa tribulação do cárcere graças à força da oração perseverante e da Eucaristia, (cf. F.X. Nguyen Van Thuan, Il Cammino Della Speranza, Roma 2001, n. 963). Não esqueçamos que a oração é a primeira ação missionária e, ao mesmo tempo, “a primeira força da esperança” (Catequese, 20 de maio de 2020).
Renovemos, portanto, a missão da esperança a partir da oração, especialmente aquela feita com a Palavra de Deus e, em particular, com os Salmos, que são uma grande sinfonia de oração cujo compositor é o Espírito Santo (cf. Catequese, 19 de junho de 2024). Os Salmos ensinam a esperar na adversidade, a distinguir os sinais de esperança e a ter o constante desejo “missionário” de que Deus seja louvado por todos os povos (cf. Sal 41, 12; 67, 4). Ao rezar, mantemos viva a chama da esperança, acesa por Deus em nós, para torná-la um grande fogo a iluminar e aquecer todos ao nosso redor, com ações e gestos concretos inspirados por essa mesma oração.
A Evangelização é sempre um processo comunitário, assim como é a própria esperança cristã (cf. Spe Salvi, 14). E esse processo não termina com o primeiro anúncio e com o batismo, mas continua com a construção de comunidades cristãs por meio do acompanhamento de cada batizado no caminho do Evangelho. Na sociedade moderna, a pertença à Igreja nunca é uma realidade adquirida de uma vez por todas. Por isso, a ação missionária de transmitir e formar a maturidade da fé em Cristo é “o paradigma de toda a obra da Igreja” (Evangelii Gaudium, 15), uma obra que exige comunhão de oração e ação. Por isso, insisto na importância dessa sinodalidade missionária da Igreja, como também sobre o serviço das Pontifícias Obras Missionárias em promover a responsabilidade missionária dos batizados, e em apoiar as novas Igrejas particulares. E exorto todos – crianças, jovens, adultos, idosos – a participar ativamente na missão evangelizadora em comum ao testemunho de vida e oração, com os seus sacrifícios e sua generosidade.
Agradeço muito por isso! Queridos irmãos e irmãs, recorramos a Maria, Mãe de Jesus Cristo, nossa esperança. A ela confiamos nossa esperança para este Jubileu e para os anos futuros: “Que a luz
da esperança cristã chegue a cada pessoa, como mensagem do amor de Deus dirigida a todos.
E que a Igreja seja testemunha fiel desse anúncio em todas as partes do mundo” (Bula Spes non Confundit, 6).
PP Francisco
Roma, São João de Latrão, 25 de janeiro de 2025,
Festa da Conversão do Apóstolo São Paulo.