Santo do Dia‎ 16 de Fevereiro

Santo Onésimo e Santa Juliana de Nicomédia

Santo Onésimo


16 de Fevereiro



Onésimo de Bizâncio (em grego: Ὀνήσιμος, que significa "útil") foi um escravo romano de Filémon, um cristão. Ele também é considerado como sendo o bispo de Bizâncio entre 54 e 68

Santo Onésimo se converteu e era conhecido como o “coração de São Paulo”

Bispo e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também os amigos dele. O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador” (Filémon 1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.


Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo”(Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.


Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então, prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.


O santo de hoje ajudou São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.


Santo Onésimo, rogai por nós!

Santa Juliana de Nicomédia


16 de Fevereiro



Juliana of Nicomedia, Traduzido do inglês-Dizem que Santa Juliana de Nicomedia sofreu o martírio cristão durante a perseguição de Diocleciano em 304. Ela era popular na Idade Média, especialmente na Holanda, como a padroeira da doença.

Juliana era filha de Africano, homem rude e pagão, e, desde a infância, havia abraçado o cristianismo. Quando soube que o pai a havia prometido a um jovem nobre chamado Evilásio, não pode deixar de sentir certa repugnância: não era o moço pagão e, pois, cultuador dos falsos deuses?


Juliana era filha obediente e submissa. Que fazer, em face da situação criada pelo pai? Depois de pensar comedidamente, resolveu contemporizar. Um dia, diante de Evilásio, disse-lhe:


- Só me casarei contigo, quando fores prefeito da cidade.


Ora, o nobre jovem era pessoa deveras influente e não tardou a ser alçado àquele posto, Tendo ido procurar a jovem, recebeu a seguinte resposta à uma pergunta:


- Sim, sei que te tornaste prefeito da cidade, mas, devo dizer-te, sou cristã, de modo que não posso unir-me a um pagão. Se fosses da mesma religião...


Evilásio, agastado, procurou Africano e pô-lo a par do sucedido. E Africano, depois de, inutilmente ter usado de todos os artifícios - carinhos, ameaças e maus tratamentos - descoroçoado e irritado, deixou à filha a escolha: casar-se ou enfrentar o tribunal.


Evilásio, na qualidade de prefeito, intimou-a a prestar declarações sobre a fé. Sendo impossível vergá-la, levando-a a renunciar a Jesus Cristo, prendeu-a.


Naquela noite, quando tudo era silêncio no presídio, um anjo apareceu, luminoso, à jovem dizendo:


- Juliana, sacrifica aos deuses! Deves obedecer à vontade do imperador!


Juliana não se desconcertou. Depois de todas as vicissitudes, Deus haveria de lhe solicitar semelhante coisa? Impossível. Aquilo só podia ser obra do tentador, do demônio. Orando com imenso fervor, suplicou ao Senhor lhe desse forças para vencer o pérfido anjo mau que a tentava. E triunfou do mal.


Evilásio fê-la passar pelos suplícios mais atrozes. Primeiramente, carinhoso, fez-lhe as mais belas propostas, prometeu-lhe tudo, se, renunciando o Cristo, consentisse em desposá-lo. Tudo em vão.


A jovem estava inabalável, e, pois, foi exposta aos tormentos, que não conseguiram demovê-la absolutamente. Então, possesso, o frustrado noivo condenou-a a ser decapitada.


Era nos tempos de Maximiano, e Juliana, em 305, teve a cabeça cortada, recebendo com heroicidade a gloriosa coroa do martírio.


Os gregos celebram a memória de Santa Juliana, virgem e mártir, a 21 de Dezembro e a 8 de Agosto. A ela, em Constantinopla, ergueram uma igreja.


No Ocidente, honram-na os latinos neste dia 16 de Fevereiro.


O corpo da santa virgem foi sepultado na Nicomédia, mas, tempos depois, foi transferido para a Itália, ficando em Nápoles. (Livro Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume III, p. 287 à 289)


Santa Juliana, rogai por nós!