Santo do Dia‎ 09 de maio

Dia 09 de maio

São Máximo de Jerusalém

São Pacômio


São Máximo de Jerusalém

09 de maio


Máximo III de Jerusalém foi um santo e bispo de Jerusalém entre aproximadamente 333 d.C. até a sua morte, em 348 d.C. Ele foi o terceiro bispo da cidade com este nome, os anteriores sendo personagens muito mais obscuros, com episcopados no século II.

Nascimento: ??

Falecimento: 350 d.C.

Com grande alegria, lembramos São Máximo, foi o terceiro bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heroico.


São Máximo sucedeu a são Macário em 331. São Máximo, antes do episcopado, notabilizara-se como cristão perfeito, sofrendo as perseguições que em 303 se levantavam contra a Igreja. Durante esta, perdeu o olho direito e foi provavelmente mutilado na perna direita. São Macário nomeou-o bispo de Dióspolis, mas o povo pediu que ficasse em Jerusalém, o que aconteceu, vindo naturalmente a suceder a são Macário, quando este faleceu em 331.


Sabe-se que ordenou sacerdote são Cirilo de Jerusalém, pregador exímio e grande evangelizador dessa época remota, o qual viria mais tarde a suceder-lhe, visto que o seu “talento e eloquência o designaram de maneira natural aos sufrágios do clero e do povo quando a morte de Máximo tornou vaga a sede episcopal” de Jerusalém no ano 350.


Com a ciência e a santidade, Máximo contribuíra para as decisões do primeiro Concílio de Niceia, celebrado no ano de 325. Posteriormente, contribuiu também para o concílio particular celebrado em Tiro, em 335, onde santo Anastásio foi condenado, condenação da qual Máximo rapidamente se arrependeu.


O zelo de são Máximo reuniu em Jerusalém todos os bispos da Palestina, a fim de assistirem à sagração da imponente basílica mandada edificar pelo imperador Constantino. Durante esta celebração, são Máximo reabilitou santo Anastásio, introduzindo-o assim na comunhão da Igreja.


Em 348 ou 349, sob a influência de Acosse de Cesareia, foi deposto do seu cargo. Governou durante vinte anos a Igreja de Jerusalém, e mereceu que são Jerónimo o elogiasse.


Foi substituído por são Cirilo, sacerdote que ele mesmo ordenara.


No meio do seu rebanho, e cheio de méritos, descansou no Senhor no ano de 350.




São Máximo, rogai por nós!




Oração


São Máximo, vós que fostes um homem de fé, sabedoria, coragem e perseverança, interceda por nós junto a Deus Pai, para que nossa fé seja sempre renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



Oração do dia


Ó Deus, ao celebrarmos solenemente a ressurreição do vosso Filho, concedei que nos alegremos com todos os santos quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


São Pacômio

09 de maio


São Pacômio ou São Pacómio, também conhecido como Abba Pacômio, é geralmente reconhecido como o fundador do monasticismo cenobita. Seu dia é celebrado em 9 de maio. Nasceu em 292 em Tebas, no Egito, de pais pagãos. Contra sua vontade foi alistado no exército romano quando tinha 20 anos, e mantido em cativeiro.

Nascimento: 292 d.C., Tebas, Egito

Falecimento: 9 de maio de 348 d.C., Tabenna, Al Dabbah, Sudão

São Pacômio nasceu no Egito no ano de 292, filho de pais pagãos cheios de superstições e idolatria, ao que, desde sua infância, Pacômio mostrou grande. Esse santo divide com Santo Antão a honra de ter instituído a vida cenobítica. Ao contrário dos eremitas, que se afastavam do contato do mundo para assim melhor buscar a Deus, o cenobita vivia em comunidade, sob uma regra. São Pacômio foi o primeiro a fixar por escrito as regras destes últimos.

Apenas saía da adolescência e ainda pagão, Pacômio foi alistado à força nos exércitos de Maximino Daia (308-313). Feito prisioneiro em Tebes, era confortado pelos cristãos locais, que desconhecia, sendo por eles alimentado em segredo. Tocado por essa dedicação a um estranho sem nenhum fim de lucro, Pacômio perguntou a um deles quem é que os mandava fazer o que faziam. Responderam-lhe que era o Deus que está nos céus. Nessa noite Pacômio rezou com os cristãos para esse Deus, sentindo-se inclinado a seguir essa doutrina tão bela.

Ao ficar livre, voltou ao Egito, instruindo-se na religião cristã, e recebeu o batismo.

Tendo depois sido informado que um ancião chamado Palemon servia a Deus no deserto, foi à sua procura, e colocou-se sob sua direção. Na época, os eremitas frequentemente se retiravam durante algum tempo para algum lugar mais remoto, e depois voltavam à sua antiga morada.

Com São Pacômio foi diferente, pois ele teve uma visão na qual lhe foi ordenado que ficasse onde estava, e que erguesse um mosteiro, pois “muitos, ansiosos de abraçar a vida monástica, virão para cá”. Ora, isso significava uma missão de substituir a vida eremítica pela cenobítica.

Os candidatos começaram a aparecer. Primeiro, seu irmão mais velho, e depois outros, mas todos empenhados em seguir no princípio a vida eremítica com pequenas alterações, como as refeições em comum, sugeridas por Pacômio. Com esses primeiros eremitas, Pacômio agiu com muita sabedoria, procurando que os cuidados da vida cenobítica não lhes fossem empurrados muito abruptamente. Ele se encarregou dessa parte, permitindo-lhes que dedicassem todo seu tempo aos exercícios espirituais.

O mosteiro, embora várias vezes ampliado, logo ficou pequeno, e um segundo foi fundado em Pabau. Um mosteiro em Chenoboskion juntou-se à Ordem e, antes da morte de Pacômio, já havia nove mosteiros para homens, e dois para mulheres.

Pacômio desejou que seus monges imitassem as austeridades dos eremitas. Elaborou uma regra – dizem que ditada por um anjo, que foi traduzida por São Jerônimo, e que ainda existe – que facilitava as coisas para os menos proficientes, mas não chegava ao mais extremo ascetismo dos mais proficientes. As refeições eram em comum, mas aqueles que desejavam se ausentar delas eram encorajados a fazê-lo, e pão, sal e água eram colocados em suas celas.

Pode-se dizer que, com São Pacômio, nasceu propriamente a vida monástica ou cenobítica, no Egito, sendo ele não mais um chefe carismático que agrega ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas reunidos em uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, a exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus.

São Pacômio curava várias doenças ou aflições, mas com uma condição: somente se fosse para o bem da alma. Dele diz o Martirológio Romano no dia de hoje: “No Egito, São Pacômio, abade, que construiu muitos mosteiros naquela região, e escreveu uma regra monástica, sob a inspiração de um Anjo”. São Pacômio foi agraciado por Deus com o dom da profecia e dos milagres, e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito na época. Até o século XII, havia ainda cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio.


São Pacômio, rogai por nós!


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