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Dia 07 de maio

Santa Flávia Domitila

Beato Francisco Paleari


Santa Flávia Domitila

07 de maio


Flávia Domitila foi uma romana da dinastia flaviana, neta do imperador Vespasiano e de Domitila, a Maior, e sobrinha dos imperadores Tito e Domiciano. Era filha de Domitila, a Menor, possivelmente com Quinto Petílio Cerial.

Nascimento: Roma, Itália

Falecimento: Ponza, Itália

Santa Flávia Domitila era uma nobre dama da Roma antiga, esposa de um cônsul chamado Flávio Clemente. De linhagem nobre, era sobrinha de um dos mais famosos imperadores romanos, Vespasiano, pai de Domiciano. O pouco que se sabe hoje sobre Santa Flávia Domitila foi encontrado numa inscrição que data aproximadamente do ano 100 e está conservada na basílica italiana dos santos Nereu e Aquiles. Estes dois ficaram conhecidos como eunucos de Flávia. Nereu e Aquiles são considerados santos e mártires, pois morreram decapitados por causa da fé em Cristo.


Conversão ao cristianismo

Por volta do ano 100, Santa Flávia Domitila já era casada com Flávio Clemente. O casal era simpatizante do cristianismo, enxergando na fé nascente os valores mais nobres. Nereu e Aquiles eram dois eunucos que serviam diretamente a ela. Eles conquistaram sua confiança, amizade e fé. Os dois eram cristãos fervorosos e conseguiram conquista-la de vez para a fé em Cristo.


Correndo os riscos de assumir a fé

Encantada com a beleza da fé cristã e com o conhecimento de Jesus Cristo, Flávia Domitila assumiu sua fé diante da corte romana. As consequências não demoraram a aparecer. Santa Flávia Domitila foi presa, julgada e, como não renunciasse à fé cristã, foi condenada ao exílio na ilha de Ponza. Quanto ao seu marido Flávio Clemente, alguns escritos dizem que ele foi decapitado.


Morte lenta e sofrida

A ilha de Ponza, no Mar Tirreno, era um lugar inóspito, abandonado, sem nenhuma condição de vida para um ser humano. Ali, Santa Flávia Domitila passou seus últimos dias vendo sua vida definhar de forma lenta e sofrida. Porém, manteve sua fé e sua esperança no encontro definitivo com Jesus Cristo. Ali, ela entregou sua alma a Deus. Ela e seu marido tiveram a coragem de enfrentar o imperador romano por causa da fé em Jesus Cristo.


Celebração conjunta

O calendário tridentino mantinha uma festa conjunta de Nereu, Aquiles e Flávia Domitila no dia 12 de maio, por serem os dois eunucos os responsáveis pela conversão de Santa Flávia. Nos primeiros tempos do cristianismo o nome de Santa Flávia Domitila ficou muito conhecido por causa de sua coragem de levar a fé até as últimas consequências. Ela se tornou um exemplo para muitos cristãos de sua época.



Santa Flávia Domitila, rogai por nós




Oração a Santa Flávia Domitila

“Ó Deus, que destes a Santa Flávia Domitila a graça do conhecimento de Jesus Cristo, vosso Filho e, a partir deste conhecimento, a graça da perseverança até o fim, dai também a nós o mesmo conhecimento de Cristo e a perseverança na fé, mesmo em meio às adversidades da vida e perseguições. Amém. Santa Flávia Domitila, rogai por nós.”



Oração

Senhor, pelos méritos de Santa Flávia Domitila, eu Vos peço perdão por todas as vezes em que não fui coerente com os ensinamentos de Jesus.

Pelo meu egoísmo, pelas vezes em que julguei e condenei meus irmãos, por não ver as necessidades dos que estão a minha volta.

Peço-Vos a graça da fidelidade e perseverança na Vossa Palavra para que na prática de caridade eu descubra a alegria de ser cristão.

Que Assim Seja. Amém!



Oração do dia

Concedei, ó Deus, que vejamos frutificar em toda a nossa vida as graças do mistério pascal, que instituístes na vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Beato Francisco Paleari

07 de maio


Traduzido do inglês-Francesco Paleari era um sacerdote italiano e membro da Sociedade dos Sacerdotes de São Giuseppe Benedetto Cottolengo. Ele era um pregador notável e estava envolvido no trabalho de serviços sociais para os pobres. Ele foi beatificado em 2011 depois que uma cura foi reconhecida como um milagre atribuído a ele.

Nascimento: 22 de outubro de 1863, Pogliano Milanese, Itália

Falecimento: 7 de maio de 1939, Turim, Itália

Francesco Paleari nasceu em 22 de outubro de 1863 como o último dos oito filhos de Angelo Peleari e Serafina Oldani. Quando criança, ele estava inclinado a favorecer os pobres e os convidava para casa depois da missa.


Ele viajou para Turim para seguir o exemplo de Giuseppe Benedetto Cottolengo a conselho de seu pároco e iniciou seus estudos para o sacerdócio . Ele estava atormentado com a escolha que fez, então tentou ir para sua casa, mas decidiu contra isso e continuou seus estudos. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos em 18 de setembro de 1886 e recebeu dispensa papal devido à sua idade inferior à idade exigida. O Cardeal Arcebispo de Turim Gaetano Alimonda . Ele então se juntou a uma ordem que Cottolengo estabeleceu.


Paleari se concentrava no trabalho com as crianças e era conhecido por aproveitar todas as oportunidades para pregar para elas e também ouvia confissões sempre que possível. Ele era um pregador notável e as pessoas acorreram a ele para pedir conselhos. O Arcebispo de Turim o designou para ouvir confissões e pregar retiros.


Ele morreu enquanto dormia em 1939. Centenas de pessoas passaram por seu caixão durante seu funeral.


O processo de beatificação começou em 11 de junho de 1947 em um processo local em Turim que lhe concedeu o título de Servo de Deus . O processo reuniu depoimentos de testemunhas e documentação e concluiu todo o seu trabalho em 1958. O processo foi homologado formalmente em 1991 para que a causa pudesse avançar para a fase seguinte. A Positio - documentação sobre sua vida de virtude heroica - foi apresentada à Congregação para as Causas dos Santos em Roma em 1991.


O Papa João Paulo II aprovou sua vida de virtude heróica e conferiu-lhe o título de Venerável em 6 de abril de 1998.


Um milagre descoberto em Turim foi investigado de 3 de novembro de 2005 a 10 de março de 2006 e foi ratificado em 30 de novembro de 2006. O Papa Bento XVI aprovou o milagre - que passou por vigorosa investigação em Roma - em 10 de dezembro de 2010 e permitiu sua beatificação. O cardeal Angelo Amato o beatificou em Turim em 17 de setembro de 2011.