Santo do Dia 07 de Agosto

São Sisto II, e

seus companheiros diáconos


Dia 07 de Agosto


Papa Sisto II (em latim: Sistus) foi o vigésimo quarto Papa, de 31 de Agosto de 257 até 6 de Agosto de 258. Ele morreu como mártir, durante a perseguição do imperador Valeriano.

Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo: terríveis, devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano; e gloriosos, por conta da têmpera dos inúmeros mártires que foram os que mais glorificaram a Deus.


O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um desses homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e, nesse tempo, semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo.


Sisto II procurou unir a igreja cristã em torno dos sacramentos e da palavra de Deus. Perdoou os delatores, fortaleceu o espírito dos condenados pelo "crime capital de professar a fé em Jesus Cristo". Reatou as relações com os bispos africanos e da Ásia Menor, interrompidas pela controvérsia sobre o batismo dos hereges. Efetuou o translado dos restos de São Pedro e São Paulo.


Teria sido Sisto o primeiro papa a enviar um missionário para a evangelização da Gália, o bispo São Peregrino.


Foi decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram, ao mesmo tempo, executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.


Dessa forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram a vida deles em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu. O martírio torna-se um grande testemunho para a comunidade cristã, além de fomentar a fé na vida eterna e na verdade do Evangelho. A comunidade a qual esses homens participavam foi enriquecida e amadurecida pela dor da tragédia transformada em alegria e admiração popular.



Escreveram sobre ele Eusébio de Cesaréia, em sua História Eclesiástica, e e Cipriano de Cartago e o papa poeta São Dâmaso dedicou-lhe um carme, um conjunto de versos líricos.


As inscrições de cinqüenta carmes de Dâmaso causam admiração pela beleza de seus caracteres, filocalianos clássicos, pela sonoridade dos versos latinos, pela concisão da expressão, e celebram os mártires da Igreja de Roma.


São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!



Oração:

Rogamos as nossas preces a Deus, Nosso Senhor, e pedimos que pela intercessão de São Sisto e companheiros mártires, para que possamos ser testemunho de fé e de amor, a Eles que entregaram suas vidas dando assim o sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com a eternidade no Céu. Amém.

Rezemos, Pai Nosso.


Oração do dia:

Senhor, que concedestes a São Sisto e seus companheiros a graça de dar a vida pela fidelidade à Vossa palavra e pelo testemunho de Jesus Cristo, renovai-nos pela ação do Espírito Santo, para que sejamos dóceis aos ensinamentos da fé e fortes na confissão do Vosso nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.