Santo do Dia‎ 06 de Setembro

Santo Eleutério

06 de setembro


O Papa Santo Eleutério foi o décimo terceiro papa da Igreja Católica, entre 174 e 189. Pensa-se que tenha origem albanesa e sucedeu a São Sotero. Seu nome, em grego, significa Livre ou Libertador.

Nascimento: Nicópolis, Grécia

Falecimento: 24 de maio de 189 d.C., Roma, Itália

Santo Eleutério (nome de origem grega que significa “livre”), nos é conhecido pelos Diálogos de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.


O Papa Santo Eleutério (em latim: Eleutherus; em grego: Ελευθέριος) foi o décimo terceiro papa da Igreja Católica, entre 174 e 189. Pensa-se que tenha origem albanesa e sucedeu a São Sotero. Seu nome, em grego, significa Livre ou Libertador. nos é conhecido pelos Diálogos de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.


O seu pontificado foi inicialmente pacífico, pois o imperador Cómodo, embora odiado pela aristocracia romana, não perseguiu os cristãos. Segundo a tradição, recebeu cartas de Lúcio, rei de uma parte da Bretanha, pedindo o envio de missionários para o instruir na fé Católica. Atendeu ao pedido iniciando assim a obra de evangelização, enviando os padres São Damião e São Fugácio para baptizarem o rei Lúcio, sua rainha e grande parte da população. Esta história merece o cepticismo dos historiadores por não ser suportada por relatos concretos.


Eleutério resolveu a questão de origem judaica, sobre a distinção entre alimentos puros e impuros, libertando os cristãos de restrições alimentares.


O seu pontificado foi marcado pela luta contra a doutrina montanista, considerada excessiva, e pelo estabelecimento do costume de considerar o papa como Sucessor de Pedro.


Eleutério estabeleceu ainda as primeiras normas para a celebração da Páscoa.


Eleutério tinha tanta virtude, que com suas orações ressuscitou um morto. Pois, como diz o Papa santo, como ele “era homem de enorme simplicidade e compunção, não há dúvida que lágrimas duma alma tão humilde e tão simples, muito podiam obter de Deus”.


Um dos miraculados pela intercessão do “santíssimo ancião”, como o chama São Gregório, foi o próprio Pontífice quando, “sofrendo eu muito dos órgãos centrais, com angústias freqüentes que me levavam a julgar-me em artigo de morte”, recorreu a Eleutério, que rogou por ele com lágrimas e suspiros, e o abençoou. “Ouvindo a sua bênção, o meu estômago recebeu tal força, que esqueceu totalmente a alimentação e a doença”, e permitiu ao santo Pontífice ser capaz de jejuar por um dia completo.


Comenta o papa que esse milagre o dispôs a acreditar nas maravilhas que se atribuíam à oração de Eleutério.


Outro dos milagres desse santo, que ele contou com toda a simplicidade a São Gregório, foi sobre um menino possesso, que haviam levado para o mosteiro de umas virgens para ver se elas o podiam livrar do demônio. Passando por lá Santo Eleutério, elas lhe pediram que se encarregasse do possesso.


O santo o levou para seu mosteiro, e desde então o demônio parecia ter dele saído. O que levou Eleutério a ter uma certa complacência com isso, comentando que o demônio fazia pouco das irmãs. Mas que agora, tendo elas recorrido aos monges, ele não se atrevia a molestar mais o menino. Pois foi isso o que aconteceu, pois o pai da mentira voltou a molestar o possesso.


Contrito, o santo pediu então a todos os monges que rezassem e fizessem jejum para que o pai da mentira saísse do menino, o que finalmente ocorreu. Sobre isso São Gregório comenta: “Eleutério teve um bocadinho de soberba; por isso quis Deus que os discípulos concorressem com o abade para esta libertação. Ele não poderia levar sozinho o poder do milagre, por isso repartiu-o com os demais irmãos”.



Santo Eleutério, rogai por nós!



São Liberato de Loro


06 de setembro



Liberato da Loro (Loro Piceno, 1189-1190 – Sarnano, 1231-1234) foi um franciscano italiano. Seu culto como beato foi confirmado, pela primeira vez, pelo Papa Clemente XI em 2 de setembro de 1713 e novamente pelo Papa Pio IX em 1868.

Liberato nasceu na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália. Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa.


Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino. Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade.


Em "Florzinhas de são Francisco", encontramos o seguinte relato sobre ele:

No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a elevar-se do chão. Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas, quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, à penitência e à oração contemplativa. Os demais irmãos dedicavam-lhe grande consideração.


Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, sua virtuosa vida chegou ao fim. Caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. Não conseguia beber nada; por outro lado, recusava-se a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na sua abençoada Mãe. Ela milagrosamente o visitou e consolou, quando estava, em oração, preparando-se para a morte. Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, aproximou-se de sua cama. Ao vê-la, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e suplicou-lhe, em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse tal merecimento.


Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: "Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para confortar-te antes de tua partida desta vida". Assim frei Liberato ingressou na vida eterna, numa data incerta do século XIII.


No século XV, o culto a Liberto de Loro era tão vigoroso que nas terras dos Brunforte recebeu autorização para ser chamado são Liberato. Até o novo convento, construído, por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano. E construíram, também, uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato. Porém só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica para ser chamado santo. A festa de são Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 6 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.


São Liberato de Loro, rogai por nós!




Oração


Criador do Céu e da Terra, Deus de amor e de bondade, concedei-nos, pelos méritos de São Liberato, alcançar a simplicidade de vida necessária para bem viver minha vocação neste mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém.



Oração do dia:


E, assim, peçamos a intercessão de São Liberato de Loro, para que, agarrados a Jesus e Maria, possamos estar sensíveis ao cumprimento da vontade de Deus em nossas vidas, gerando frutos de santidade, através de nosso testemunho.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.