Santo do Dia 01 de Julho

Dia 01 de Julho

Santo Aarão

Beata Madre Maria Assunta Marchetti

Santo Aarão


Dia 01 de Julho


Na Bíblia Hebraica, no Alcorão e nas religiões abraâmicas, Aarão ou Arão, foi o irmão mais velho de Moisés, e um profeta do Deus de Israel servindo como o primeiro sumo sacerdote dos hebreus.

Nascimento: 1396 a.C., Egito

Falecimento: 1273 a.C., Moseroth

Morte: Jabal Harun; c. 1 274 a.C

Aarão era filho de Anrão e Joquebede (Êxodo 6:20), da Tribo de Levi (1Crônicas 6:1-3). Era bisneto de Levi. Tinha uma irmã mais velha, Miriã, (Êxodo 2:4). Casou com Eliseba, filha de Aminadabe, da Tribo de Judá, que lhe deu quatro filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.


Aparece na bíblia quando o Deus de Israel o envia desde o Egito para se reunir com o seu irmão Moisés no Monte Horeb. Tornou-se escolhido por Deus como porta-voz (profeta) de Moisés (que teria problemas de dicção de acordo com a tradição), e serviu como orador junto do Faraó, nas diligências que permitiram a realização do Êxodo e da libertação do povo hebreu do Egito, em direção à Terra prometida.


Seu papel central levou à sua escolha e de sua descendência em perpetuidade como sumo sacerdote dos israelitas quando da constituição do sacerdócio no Tabernáculo, ainda que posteriormente, por covardia, tenha participado de algumas rebeliões contra a autoridade divina, como na criação do bezerro de ouro, ídolo pedido pelos israelitas para guiar-lhes, já que Moisés estaria desaparecido pois estava no Monte Sinai recebendo os Dez Mandamentos.


Aarão e Moisés não foram autorizados por Deus a entrar em Canaã. A razão alegada é que os dois irmãos apresentaram impaciência em Cades, no último ano de peregrinação no deserto, quando Moisés bateu na rocha para sair água, quando a ordem de Deus era que ele deveria comandar a rocha.[5] Da morte de Aarão temos duas historias, a principal e mais detalhada de que Aarão, Eleazar seu filho e Moisés, subiram ao monte Hor, Moisés tirou as vestes de Aarão e as colocou em seu filho Eleazar. E Aarão morreu no alto do monte. Depois disso, Moisés e Eleazar desceram do monte e, quando toda a comunidade soube que Aarão tinha morrido, toda a nação de Israel pranteou por ele durante trinta dias. Aarão tinha cento e vinte e três anos de idade quando morreu no monte Hor, no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano depois que os israelitas saíram do Egito. A outra história conta em que os israelitas partiram dos poços dos jaacanitas e foram até Moserá. Ali Arão morreu e foi sepultado, e o seu filho Eleazar foi o seu sucessor como sacerdote. O monte Hor ficava nos limites da tribo dos Edomitas, próximo a Petra, atualmente território da Jordânia.


A Vara de Aarão é o nome dado à vara que usada por Aarão para executar sinais prodigiosos diante de Faraó e que serviu como sinal de escolha para o sacerdócio por Deus quando da rebelião de Corá (Números 17.8). Esta vara teria sido colocada na Arca da Aliança, com o que a tradição cristã também concorda (Hebreus 9.4) como um sinal da autoridade do sacerdócio aarônico.


A tumba de Aarão é o nome dado ao local onde Aarão teria sido enterrado, de acordo com Números 20:23-28. De acordo com a tradição, Aarão teria sido enterrado na Montanha de Hor na época do domínio dos edomitas. A tradição posterior, evidentemente de origem muçulmana, crê que se trate de um monte próximo a Petra, chamado hoje de Monte de Aarão, ainda que tal afirmação não concorde com o itinerário dos israelitas, conforme estabelecido pela Torá.


Os mais antigos profetas e escritores judaicos viram nos seus sacerdotes os representantes religiosos de uma forma inferior à verdade profética, o espírito dos homens sem Deus e sem a vontade de potência necessária para resistir às proclamações idólatras. Assim, Arão, o sacerdote típico, está abaixo de Moisés, o representante da verdade profética direta. Porém salienta-se (Sifra, Wa-yiḳra, i) que quinze vezes na Torá é dito que "o Senhor falou a Moisés e Aarão." Quando após o domínio persa, um ideal diferente de sacerdote foi formado (Malaquias. ii. 4-7), a tendência predominante foi a de colocar Arão em pé de igualdade com Moisés. "Às vezes Arão, em outras vezes Moisés, é mencionado em primeiro lugar nas Escrituras, isto para mostrar que eles eram do mesmo valor", diz Mekilta e Eclesiástico XLV. 6-24.


Aarão é exemplo de fidelidade e de ‘sim’ a Deus.


Santo Aarão, rogai por nós!

Beata Madre

Maria Assunta Marchetti


Dia 01 de Julho


Maria Assunta Caterina Marchetti, foi uma freira da Igreja Católica que exerceu suas atividades no Brasil, de 1895 até sua morte. Madre Assunta foi beatificada em 25 de outubro de 2014. Na Catedral da Sé, em São Paulo.

Nascimento: 15 de agosto de 1871, Camaiore, Itália

Falecimento: 1 de julho de 1948, São Paulo, São Paulo

Assunta nasceu em Lombrici, de Camaiore, província de Lucca, Itália, no dia 15 de agosto, dia da Assunção de N. Senhora ao céu, daí seu nome. Seus pais eram Angelo Marchetti e Carolina Ghilarducci, moleiros. Toda a família se dedicava ao trabalho da moagem de cereais, e como meeiros dos proprietários, dependiam do moinho não só para o sustento como para a moradia. Além do pesado trabalho, a mãe adoentada confiava na ajuda de Assunta no cuidado dos irmãos menores, pois era a terceira filha de 11 irmãos. A situação dificultou-lhe a realização de seu desejo de tornar-se irmã clarissa, contemplativa. Seu anseio foi adiado ainda mais, pois seu irmão mais velho José Marchetti(C.25) ingressou no seminário de Lucca, e ordenou-se padre em 1892. Isso aumentou-lhe os trabalhos


Em 1894 o seu irmão, Padre José Marchetti veio a primeira vez ao Brasil como capelão de Bordo juntos com os migrantes italianos, que buscavam uma nova chance de sobrevivência em outros países. Na sua segunda viagem fez uma experiência que mudou a sua história e decidiu fundar um orfanato para acolher os filhos do italianos que morriam durante a longe viagem ao Brasil ou por outros motivos. Para esse trabalho desejava corações maternos que pudessem consolar, acolher e amar as suas crianças. Volta para Itália e faz o convite para sua irmã de ser missionária no Brasil, ela não aceita logo no inicio. Ele leva ela até um quadro do Sagrado Coração de Jesus e lhe diz "Lá no Brasil estou sozinho com muitos órfãos. Olhe para o Coração de Jesus, escute seus apelos e depois me responda". Ela com todo coração disse seu "Sim" ao apelo desse coração que ela tanto amou.


Recebeu a benção do Bispo de Piacenza, Beato João Batista Scalabrini e com o primeiro grupo de 4 irmãs veio ao Brasil. Durante a viagem já começou sua missão partilhando com as famílias sobre as dificuldades e plantando nelas esperança.


Chegadas a São Paulo como “Servas dos Órfãos e Abandonados no Exterior” (hoje Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas, assumiram os cuidados de centenas de órfãos, especialmente os filhos de migrantes e dos ex-escravos.


A jovem religiosa, habituada a servir, não media esforços para ser mãe carinhosa, enfermeira e catequista daqueles pequenos que a Providência fazia chegar ao Orfanato Cristóvão Colombo, Ipiranga, São Paulo, pelas mãos do irmão, padre José, que partiu, prematuramente, para a casa do Pai. Aos poucos Assunta assumiu a direção do jovem Instituto e, com suas coirmãs, continuava o serviço no Orfanato com tudo o que isto comportava: alimentação, saúde, educação, dívidas!


O estilo de vida era simples, serviçal e a santidade que expressavam em sua missão atraíram muitas jovens, a quem Deus tinha dado o dom da vocação religiosa. Assim, a Congregação cresceu e se expandiu no Brasil e fora dele, expressando a caridade evangélica entre os migrantes.


Madre Assunta, migrante desde o início de sua vida de religiosa consagrada, continuou sua migração no Brasil, servindo em diversas cidades de São Paulo e no Rio Grande do Sul.


Quando trabalhava nos hospitais, tinha pouco tempo para o descanso, pois os doentes a queriam por perto, seja para curar-lhes as feridas, seja para ouvirem dela uma palavra de sabedoria. Sabia prolongar os momentos de oração com o serviço desinteressado aos necessitados, que não lhe faltavam. Tinha a convicção profunda de que “Deus nos ama,por isto nos visita com suas cruzes”. Atenta em fazer a santa vontade de Deus, quis estender este ideal a toda Congregação, afirmando: “O lema de nossa Congregação é fazer a vontade de Deus!”


Era de caráter forte, mas aprendeu a dominar-se e a tratar a todos, especialmente aos mais pequenos, com ternura de mãe. Era moderada no comer, pobre no vestir, buscando sempre fazer os trabalhos mais difíceis para beneficiar as coirmãs.


Após uma longa vida, 76 anos, faleceu em São Paulo, no Orfanato Cristóvão Colombo, Vila Prudente, hoje conhecido como “Casa Madre Assunta”, no dia 1º de julho de 1948. As órfãs que lá se encontravam exclamaram: “Hoje morreu a caridade! Hoje morreu uma santa!”


Hoje as Irmãs Carlistas são mais de 800, presentes em 20 nações de 4 continentes. Madre Assunta foi Beatificada no dia 25 de Outubro de 2014 na Catedral da Sé , em São Paulo, em Celebração presidida por Cardeal Angelo Amato,Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos e pelo Arcebispo de São Paulo , Cardeal Odilo Pedro Scherer.


Beata Madre Marchetti , rogai por nós!