Pastoral Coroinhas e Cerimoniários

MAST - Ministério de Acólito São Tarcísio 


“Para mais dignamente exercer as suas funções, deve o acólito participar na sagrada Eucaristia cada dia com mais fervor e piedade, alimentar-se dela e adquirir a respeito dela um conhecimento cada vez mais elevado. Empenhe-se em penetrar o sentido íntimo e espiritual das ações que realiza, de modo que todos os dias se ofereça inteiramente a Deus e se entregue com sincero amor ao Corpo místico de Cristo, quer dizer, ao povo de Deus, cuidando principalmente dos fracos e dos enfermos.” (29, Caeremoniale Episcoporum)


Coordenação:

Coordenação MAST

Thaynara

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Fone: 98574.6118

Fone: 98695.7071


Dia da Reunião:    2ª sexta do mês (Coordenadores)



Coroinha

Coroinha (do latim pueri chori, "menino do coro"), Acólito Extraordinário ou Acólito Não-Instituído, é uma criança, adolescente, adulto ou idoso (desde que tenha sido batizado e que já tenha feito a Primeira Comunhão Solene) que auxilia os sacerdotes nas funções do altar.


Em 1994, Sua Santidade, o Papa João Paulo II, autorizou que meninas também servissem ao altar . Atualmente, em algumas paróquias a função de coroinha é permitida também às meninas chamadas assim de Clarissas , mas sua autorização deve provir do Ordinário local.


Coroinha é um termo presente na tradição litúrgica brasileira. Nos documentos litúrgicos não existe qualquer menção, existindo apenas os Acólitos Instituídos e os não-instituídos (estes últimos, então, popularmente chamados de coroinhas).


Origem do termo 


Não há concordância, mas existem duas principais explicações para o termo. Há os que dizem que coroinha vem da antiga celebração da Santa Missa, em que partes do ritual eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar, donde lhes foi dado o nome coroinhas. Outros, que a origem do nome se deve ao fato de que os clérigos recebiam a tonsura quando ordenados (símbolo de pobreza e submissão ao Cristo). A tonsura é a raspagem do cabelo no cimo da cabeça em forma de coroa. Alguns coroinhas recebiam também uma pequena tonsura chamada "coroa", daí a origem do nome nome.


Vestes 


As vestes litúrgicas do coroinha, em geral dos que são mais jovens, seguem alguns padrões: batina de cor vermelha, com sobrepeliz branca, mas normalmente se vê coroinhas e acólitos com a túnica branca e cíngulo (veste própria dos acólitos). Na presença de uma entidade episcopal os coroinhas mitrífero e baculífero podem usar vimpas para evitarem o contato direto com as insígnias episcopais.


O Padroeiro

O Padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio, jovem mártir romano dos primeiros séculos da Era Cristã. Alguns consideram também Santa Maria Goretti, como padroeira das meninas coroinhas. Há também uma corrente que atribui modernamente a São Domingos Sávio (também padroeiro dos adolescentes), o título de padroeiro dos coroinhas. Além desses existe o São Nicolau, mais conhecido no Brasil como "Papai Noel", que e padroeiro dos pobres e das crianças e que também ganhou seu reconhecimento como padroeiro dos coroinhas em alguns lugares. Em Portugal, por decisão dos bispos portugueses, foi escolhido como padroeiro para os acólitos, o Beato Francisco Marto, devido à sua devoção a Deus e ao seu amor pela Eucaristia.

O Padroeiro dos coroinhas: 

São Tarcísio, Martir. 

"Tarcísio nasceu em Roma, por volta do ano 245. Antes de completar 7 anos, perdeu o pai e a mãe. Foi, então, adotado por uma família que morava próximo a sua casa. Era tratado como filho, porém tudo isso não o fez esquecer a irreparável perda de seus pais. 

Certo dia, Tarcísio ficou sabendo que os cristãos se encontravam escondidos nas catacumbas para rezarem e agradecer a presença de Cristo no meio deles. Tarcísio em conversa com sua mãe adotiva, descobriu que também podia ser cristão, e exultou de contentamento ao saber. Parecia que algo lhe tivesse tocado o coração. A partir daquele dia, não quis mais perambular pelas ruas. 

Passou a ter um comportamento exemplar. Gostava imensamente de ouvir os exemplos de fé e heroísmo oferecidos pelos cristãos. Isso ajudava a crescer o seu amor por Jesus. No dia seguinte ao batismo, Tarcísio voltou à catacumba para receber a Santa Comunhão. Não tinha palavras para exprimir sua alegria. Ele seria alimentado pelo pão dos anjos, na certeza de que nada poderia separá-lo do amor de Cristo, nem mesmo a dureza da perseguição que estava se desencadeando sobre os cristãos. Tarcísio participou da missa pela primeira vez. 

Na noite daquele dia, em que o edito foi proclamado, o papa Sisto II convocou os cristãos para se dirigirem às catacumbas e, assim, proferiu que muitos haviam sido presos e levados para a escuridão dos cárceres, mas que precisava de alguém para levar o pão do céu até eles. Perguntava a todos quem se dispunha a levar, Tarcísio com sua inocência gritou que faria o sacrifício. Mas o papa Sisto II questionou o fato de ele ser uma criança, porém Tarcísio argumentou que exatamente por ser uma criança, não seria visto, e isto convenceu o papa entregando uma teca a Tarcísio. Era uma prova de amor a Jesus e aos irmãos encarcerados, Tarcísio era agora, um apóstolo da caridade.

Certo dia Tarcísio recebeu a incumbência de levar o Cristo eucarístico aos presos do cárcere que ficava no centro da cidade. Enquanto ia andando, levando Jesus Cristo sobre o peito, não se cansava de rezar. No caminho alguns pagãos viram que Tarcísio segurava uma pequena caixa sobre o peito e exigiram que lhes mostrasse o que estava carregando. Usaram de toda a violência contra ele e apedrejaram-no. Temendo que as hóstias consagradas fossem profanadas, ele, apesar de toda luta, conseguiu comungá-las. Rezando a Cristo, a quem amava de todo o coração, caiu sangrando no chão. Um oficial romano, vendo aquele linchamento brutal, correu para salvar a vítima. Ajoelhou-se, ergueu a cabeça ensanguentada e do ferido e reconheceu Tarcísio. Tomou o pequeno em seus braços, e o levou às catacumbas onde se encontravam outros cristãos, mas Tarcísio morreu nos braços do oficial romano.

Os cristãos reunidos receberam com grande comoção o corpo de Tarcísio. E ali mesmo celebraram a eucaristia, junto ao mártir da eucaristia. Conta-se que duas lágrimas desceram da face do santo Padre o Papa Sisto II que, ajoelhado, venerava o inocente mártir."

Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

São Tarcísio, rogai por nós!


Há também anjos padroeiros como:


Oração do Coroinha


Ó Meu Bom Jesus

que vivias com o pai celeste

em profunda e filial sintonia,

aceite nossa dedicação

a serviço da liturgia.

É nosso desejo tratar com respeito, mas sem preconceito,

as pessoas da comunidade

que contam com seu auxílio

nessa difícil caminhada.

Dai-nos um coração repleto de amor

aos pobres e simples deste mundo.

Alimenta-nos com suas palavras

e com seus ensinamentos,

pois queremos te ajudar,

ó Jesus,

a transformar a sociedade,

e assim celebrarmos dignamente:

com sinais, ritos e movimentos,

a salvação que nos oferece hoje e sempre

em favor da humanidade.

Amém


Os 10 Mandamentos do Coroinha

1. Ser responsável e assíduo.

Quase que este é o Mandamento Principal do Coroinha: dever ser uma pessoa altamente responsável com a função que exerce; dever ter um cuidado especial com todos os objetos litúrgicos que manuseia. Quando for escalado, não deve faltar à Celebração. Deve também evitar faltar ou chegar atrasado aos encontros, pois para servir no Altar, não bastando só estar no Grupo, deve-se seguir este e os outros mandamentos que nós veremos a seguir.

2. Ser disponível.

O Acólito exerce um Ministério dentro da Igreja. Ou seja, faz um serviço que nenhuma outra pessoa é capaz ou está autorizada a fazer. Por isso, quando o Acólito for escalado para alguma Celebração, ele deve prontamente dizer SIM, EU VOU. Salvo se o Coroinha tiver outro compromisso que não poderá desmarcar naquele momento, caso em que estará dispensado.

3. Ser atencioso.

Acolitar significa servir; no nosso caso, servir no altar durante as Celebrações da Missa. Desta maneira, o Acólito deve ficar atento a todas as necessidades do Celebrante do decorrer da Missa.

4. Ter um comportamento exemplar.

O Acólito, pela sua função no Altar, é uma pessoa altamente visualizada por toda a comunidade. Desta forma, automaticamente, o Acólito vira uma espécie de modelo de criança ou adolescente, para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, o Coroinha deve honrar esse grande papel que está exercendo na comunidade, comportando-se dignamente.

5. Ter cuidado com as vestimentas, a postura e os gestos.

O Acólito é obrigado a ter um cuidado especial com estes três itens. As vestimentas dos acólitos devem ser dignas; durante os encontros deve-se evitar vir de bermuda, mini-saia, roupas curtas ou imprópria ao ambiente da Igreja. E para as Celebrações nem se fala, o Acólito tem que se vestir o mais discreta e compostamente possível. Já a postura e os gestos também devem ser condizentes com o Ministério de Acólito. O Coroinha deve evitar passar a mão no cabelo, nariz, ouvido, garganta e outras partes do corpo, pois o Coroinha manuseia objetos que contêm, além do Corpo e Sangue de Jesus, alimento que será consumido pela comunidade. Com relação aos gestos deve-se evitar todos aqueles de natureza obscena ou que sejam desrespeitosos.

6. Ser Estudiosos.

O Coroinha é uma pessoa diferente, que tem que ser bom em tudo que faz. Inclusive na Escola. Então, para servir no Altar, o Coroinha tem que ser um bom aluno, ou seja, precisa tirar boas notas; tem que tirar notas acima da média. Caso tenha algum conceito insuficiente será suspenso das suas funções, e dependendo das notas poderá ser até ser convidado a sair do Grupo de Acólitos.

7. Considerar e honrar a sua Família.

O Acólito deve ser um modelo exemplar também dentro da sua família. Ninguém vive sadiamente sem família. As pessoas que não têm família, possuem na maioria das vezes algum problema de ordem psicológica. E muitas vezes, mesmo tendo em casa a nossa família, nós não a tratamos com a devida importância e respeito, gerando dessa forma muitos problemas que, com o passar do tempo, não podem ser mais consertados.

8. Respeitar Todas as Pessoas.

O mundo em que vivemos não está restrito à nossa família, à escola ou à igreja. Nós, seres humanos necessitamos de gente, muita gente mesmo, para brincar, jogar, conversar …, ou seja, viver decentemente. Para isso temos de respeitar, tratar bem, ser educado com todas as pessoas de quem nós gostamos, e também com aquelas que não gostamos. Porque dizia Jesus: Perdoar um amigo é fácil; quero ver você perdoar um inimigo.

9. Ser um Amigo Verdadeiro.

Umas das grandes qualidades do Acólito é passar todos os seus conhecimentos para os Coroinhas mais novos. Dentro do Grupo de Acólitos deve existir uma amizade verdadeira entre os componentes. Devem-se evitar fofocas, disse-me-disse, brigas, discussões ou qualquer outra ação que venha desencadear a desunião do Grupo. Caso o Acólito não se enquadre nesse esquema será convidado a sair do Grupo.

10. Nunca Esquecer a Oração.

Este é o principal Mandamento do Acólito. A Oração é o combustível do Católico. Sem ela, o nosso tanque de gasolina secará, e nós pararemos no meio do caminho, igual a um carro. Com ela, nós conseguimos ter os mais íntimos contatos com Deus Pai. Devemos recorrer à oração em todos o momentos de nossas vidas. Para agradecer, interceder, suplicar, ou para simplesmente conversar com Deus. Não podemos desperdiçar nenhuma oportunidade, temos que abraçar todas. Quando rezamos de maneira correta e consciente, ao terminar, ficamos com o gostinho de quero mais. Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Entretanto, a Oração mais poderosa que existe na face da Terra é a Celebração da Santa Missa, onde o Coroinha participa dela de camarote. E pode ter certeza muita gente tem uma certa inveja da localização dos Coroinhas dentro da Missa; por isso aproveite este privilégio que não são todos que têm.

Fonte: sites.google.com/site/pastoraldoscoroinhassjt