Obra das Almas Pequeníssimas



OBRA DAS ALMAS PEQUENÍSSIMAS 


“Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!”


O QUE É A OBRA?


A Obra das Almas Pequeníssimas é a união de todas as pessoas que se propõem a seguir o caminho da infância espiritual, na observância dos três deveres citados abaixo. Aceitar esses deveres não significa ter que se afastar das obrigações próprias de seu estado e das devoções particulares.

A Obra não é uma associação com sede, estatutos, distintivos e diplomas, pois existe apenas no coração das pessoas.

A vida da infância espiritual não é novidade quanto à doutrina e não vem dos homens. É do Evangelho (Mt 18, 3-4 e 11,25-26; Mc 10,14-15).


A QUEM JESUS ENSINOU O ATO DE AMOR?


A Irmã Consolata Beltrone (1903 - 1946), religiosa capuchinha italiana, foi escolhida por Deus para confirmar ao mundo a doutrina do Caminho da Infância Espiritual já ensinada por Santa Teresinha do Menino Jesus, dando-lhe agora uma forma simples, concreta e fácil de ser praticada por todos, homens e mulheres, leigos e religiosos. 

(leia o livro "O Coração de Jesus ao Mundo", Edições Loyola.


QUAIS OS DEVERES A CUMPRIR?


Para ser alma pequeníssima e participar da Obra basta cumprir estes três deveres:

1. Repetir sem cessar o Ato de Amor: "Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!", com o coração (não é necessário mover os lábios). Ato de Amor deve ser repetido o dia inteiro, desde o despertar até o adormecer;


2. Praticar a Caridade com um sorriso, vendo e tratando Jesus em todos;


3. Aceitar a Vontade de Deus, com um "Obrigado, meu Jesus!"


QUAIS AS PROMESSAS DE JESUS PARA CADA ATO DE AMOR?


Cada vez que se pronuncia o Ato de Amor: "Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!"

uma alma é salva!

 

Por este Ato de Amor se dá a Deus o que mais Lhe agrada: amor e almas. É ato de caridade perfeita pela incessante súplica em favor de todas as almas, as da Igreja Militante, que somos nós, a caminho da Casa do Pai, e as da Igreja Padecente as almas do Purgatório.

Repetido freqüentemente, a todo momento e em qualquer lugar, atrai uma chuva de graças particulares, e, sobretudo, prepara o triunfo da Misericórdia Divina nos corações humanos: um novo Pentecostes em escala mundial.


NAS DIFICULDADES DA VIDA


O Ato de Amor é para todos e para tudo. 

Pode-se rezar:

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e curai-me!" ou: "E curai ... (nome do doente)";

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e libertai (nome) do vício do álcool, das drogas";

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e protegei... (iniciativas, viagens,...)";

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e iluminai... (estudos, falta de fé)";

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e convertei... (ateus, espíritas, esotéricos...)";

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e uni... (casais separados...)";

"Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas e confortai-me (falecimento de parentes)...


COMO PARTICIPAR DA OBRA?


A pessoa que se interessar em participar desta Obra deve proceder sem precipitação, procurando certificar-se de que tal impulso seja realmente fruto da graça de Deus e não proveniente de efêmero entusiasmo.

Pedirá luz a Deus, com oração mais assídua.  

Meditará sobre os três deveres das almas pequeninas.

Observará que os deveres de nº. 2 e 3 já integram a vida espiritual de todo cristão consciente e cumpridor de seus deveres.

Restará, pois, aceitar e cumprir a obrigação de pronunciar o Ato de Amor, sem abandonar os deveres de seu estado ou suas devoções particulares.

Iniciará, de imediato, a exercitar-se por algum tempo, sem compromisso formal, pronunciando mais com o coração, o ato incessante de amor: "Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!", repetido o dia inteiro, desde o acordar até o adormecer. Em qualquer lugar e em qualquer circunstância, sempre há oportunidade para pronunciar o Ato de Amor, mesmo no desempenho de nossos deveres, no lar, estudo ou trabalho, pois cada Ato de Amor  significa a eterna salvação de uma alma.

Divulgue a Obra, entregando folhetos e esclarecendo os três deveres. Rezem em conjunto o Terço do Amor, continuação do Ato de Amor, pois este se inicia logo ao despertar até o adormecer.

As pessoas que por qualquer motivo não podem tributar a Jesus o Ato de Amor de forma ininterrupta podem participar com o Ato de Amor freqüente. Recorrendo ao auxílio e proteção de Nossa Senhora Menina, quem se propuser seguir este caminho de amor conseguirá entrar em contínua intimidade com Nosso Senhor e não lhe será difícil aumentar cada vez mais o número de vezes em que repetirá o Ato de Amor, até conseguir pronunciá-lo em todos os momentos e em qualquer lugar, hora por hora, minuto a minuto.

Não cometeria pecado, nem mesmo venial, quem, por inadvertência, ainda que voluntária, se descuidasse da prática do Ato Incessante de Amor. Somente se privaria do mérito e dos frutos dos atos de amor omitidos.


«Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!»

Seja fiel à Igreja Católica Apostólica Romana.


Terço do Amor 


Em grupos de oração, cenáculos e terços em família, o Ato de Amor poderá ser rezado em conjunto, nas contas do terço:


Iniciar com: Pai-Nosso, Ave Maria e Credo.


Nas contas grandes (do Pai-Nosso): "Doce Coração de Jesus, sede meu amor! Doce Coração de Maria, sede minha salvação!"

Nas contas pequenas (das Ave-Marias): "Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!"

No fim do terço: "Sagrado Coração de Jesus, fazei com que eu Vos ame cada vez mais!" (3 vezes).


Via Sacra 

Ensinado pelo Divino Redentor à Ir. Josefa Menéndez  (Com aprovação Eclesiástica)

Do livro: “Apelo ao Amor”, por Ir. Josefa Menéndez

Nosso Senhor fez esta Via Sacra com Soror Josefa na quarta-feira da Semana Santa, 28 de março de 1923, e ditou-a dois dias depois, na sexta-feira santa, 30 de março.

“Josefa, vais contemplar-me durante o doloroso caminho do Calvário, no qual vou derramar meu Sangue. Adora-o e oferece-o a meu Pai celestial para que sirva à salvação das almas.”


I Estação

Escuta como pronunciam contra mim a sentença de morte! Vê com que silêncio, paciência e mansidão, meu Coração a recebe.

Almas, que procurais imitar minha conduta, aprendei a guardar o silêncio e a serenidade diante do que vos mortifica e contraria.


II Estação

Olha a cruz que põem sobre os meus ombros! Grande é o seu peso, porém muito maior é o amor que sinto pelas almas.

Almas que me amais, comparai vosso sofrimento com o amor que me tendes e não deixeis que o desânimo apague a chama deste amor.


III Estação

O peso da cruz me faz cair por terra, porém o zelo pela salvação das almas me faz levantar e me reanima para seguir o caminho.

Almas que chamei para partilhar o peso de minha cruz, vede se vosso zelo pelas almas vos dá nova vida para prosseguir no caminho da abnegação e da renúncia, ou se vosso amor próprio, excessivo, abate vossas forças e não vos deixa suportar o peso da cruz?


IV Estação

Aqui encontro minha santíssima e querida Mãe. Contempla o martírio destes dois corações! Porém a dor de um e do outro se reunem para se fortalecer mutuamente e, embora doloroso, o amor triunfa.

Almas que caminhais pela mesma senda e tendes o mesmo ideal, que a vista de vossos mútuos sofrimentos vos anime e vos fortaleça, para que o amor triunfe. Que a união na dor vos sustente e vos faça abraçar generosamente os espinhos do caminho.


V Estação

Olhai como o Cirineu aceita essa carga penosa e cruel. Olhai também como meu corpo vai perdendo as forças…

Almas que abraçastes o estado de perfeição, se a vossa coragem fraqueja diante do esforço que exige a luta contra a natureza, considerai que vos haveis comprometido a levar minha cruz, não por uma pequena quantia, nem por um gozo terreno e passageiro, senão para adquirir a vida eterna e procurar a mesma ventura a muitas outras almas.


VI Estação

Olhai a caridade com que Verônica vem enxugar meu rosto e como por amor vence todo respeito humano.

Ah, vós que por amor haveis abandonado o mundo e o que mais amáveis, não deixeis que agora um ligeiro temor de perder a reputação ou a fama, os impeça de enxugar meu rosto com atos de generosidade e de amor. Vede como o sangue o cobre!...


VII Estação

A cruz esgota as minhas forças. O caminho é longo e penoso. Ninguém se apresenta para sustentar-me, e minha angústia é tal, que caio pela segunda vez.

Não desanimeis, almas que caminhais após mim, se em vossa vida sem consolo humano e cheia de aridez, vos virdes abandonadas de todo consolo espiritual. Reanimai-vos à vista de vosso Modelo no caminho do Calvário. Vedes que é pela segunda vez que cai, porém se levanta e segue seu caminho até o fim. Se quiserdes tomar um pouco de força, vinde e beijai-lhe os pés!


VIII Estação

As mulheres de Jerusalém choram ao ver-me em tal estado de ignomínia. O mundo chora diante do sofrimento, porém eu vos digo, almas que me seguis pelo caminho estreito, que mais tarde o mundo vos verá andar por vastos prados floridos, ao passo que ele e os seus, caminharão sobre o fogo que eles mesmos se prepararam com os seus gozos.


IX Estação

Olha que já estou perto do Calvário e caio pela terceira vez. Deste modo darei forças às pobres almas que, próximas da morte eterna, se enternecerão com o sangue das feridas causadas por esta terceira queda; esta lhes dará o auxílio da graça para se levantarem uma última vez e conseguirem a vida eterna.

Almas que desejais imitar-me, não recuseis nunca um ato que vos custe, ainda que vos produza novas feridas! Que importa! … Esse sangue dará vida a uma alma… Imitai vosso Modelo que se adianta até o Calvário.


X Estação

Olhai com que crueldade me despojam de minhas vestes. Contemplai como permaneço em silêncio e num abandono total.

Deixai-vos despojar de tudo que possuís, seja de vossos bens ou de vossa vontade própria! Em troca, eu vos cobrirei com a túnica da pureza e com os tesouros do meu próprio Coração.


XI Estação

Já cheguei ao cimo do Calvário, onde vou entregar-me à morte. Já me colocam e pregam na cruz… Nada tenho, nem mesmo a liberdade para mover as mãos e os pés… Porém não são os pregos, mas o amor que me prende. Por isso não sai dos meus lábios nem uma queixa, nem um suspiro.

Vós que estais pregadas na Cruz da vida religiosa e presas a ela pelos vossos votos, que são os pregos do amor, não vos queixeis, não murmureis quando estes cravos benditos vos rasgarem as mãos e os pés. Vinde e beijai os meus! Aqui encontrareis força.

XII Estação

A cruz é minha companheira no caminho do Calvário, e na cruz exalo o último suspiro.

Almas que tivestes a cruz por companheira inseparável durante a vossa vida, ficai certas que em seus braços exalareis vosso último suspiro, e ficai certas também que ela será a porta por onde entrareis na vida. Abraçai-a com ternura e amai-a como o maior de vossos tesouros.

XIII Estação

Olhai com que caridade este homem justo (José de Arimatéia) se encarrega de descer meu corpo da cruz. Coloca-o nos braços de minha Mãe. Ela o adora; beija-o, deixa cair suas lágrimas sobre meu rosto e sobre todos os meus membros. Depois o entrega aos que vão embalsamá-lo e depositá-lo no sepulcro.

Almas escolhidas e chamadas para ser esposas e vítimas, vinde! Tomai meu corpo e embalsamai-o com o aroma de vossas virtudes!... Adorai suas chagas! Beijai-as e deixai que as lágrimas caiam sobre o meu rosto… depois colocai-me no sepulcro de vosso coração!

Dizei também uma palavra de consolo à minha querida Mãe, que é também a vossa!

XIV Estação

Olhai com que delicadeza me põem no sepulcro. É novo e portanto limpo da mais ligeira mancha.

Almas que me estais unidas por laços tão estreitos como são os vossos votos, procurai todas as delicadezas que vos inspire o amor, a fim de que vosso coração esteja limpo e ornado para sepultar-me nele por um amor terno, um amor forte, um amor constante e generoso.

Agora, Josefa, adora minhas chagas, beija-as e reza o Miserere!

Depois de cada estação, Josefa dizia esta oração:



Pai eterno, recebei o sangue divino, que Jesus Cristo, vosso Filho, derramou na sua Paixão. Por suas chagas, por sua cabeça transpassada pelos espinhos, por seu Coração, por seus méritos divinos, perdoai às almas e salvai-as!”- E, beijando o chão: “Sangue divino de meu Redentor, adoro-vos com grande respeito e grande amor para reparar os ultrajes que recebestes das almas”.





Para divulgar o "Ato de Amor", peça folhetos grátis à Obra das Almas Pequeníssimas

Caixa Postal, 265 - Botucatu - SP - CEP 18603-970

Peça o folheto completo com o Ato de Consagração e Instruções.

Fone: (14) 3815-3044 - Das 10:00 às 22:00 hs.