Liturgia Diária 17 de Setembro

Dia 17 de Setembro 2022 - Domingo

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

(verde, glória, creio – IV semana do saltério)



Antífona de Entrada

Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eco 36,18).


Oração do dia

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


1ª Leitura: Eclo 27,33-28,9 

Leitura do livro do Eclesiástico: 

33O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las. 28,1Quem se vingar encontrará a vingança do Senhor, que pedirá severas contas dos seus pecados. 2Perdoa a injustiça cometida por teu próximo; assim, quando orares, teus pecados serão perdoados. 3Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura? 4Se não tem compaixão do seu semelhante, como poderá pedir perdão dos seus pecados? 5Se ele, que é um mortal, guarda rancor, quem é que vai alcançar perdão para seus pecados? 6Lembra-te do teu fim e deixa de odiar; 7pensa na destruição e na morte, e persevera nos mandamentos. 8Pensa nos mandamentos, e não guardes rancor ao teu próximo. 9Pensa na aliança do Altíssimo, e não leves em conta a falta alheia!

Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial: Sl 103,1-2.3-4.9-10.11-12 (R: 8)

O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.


Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!


Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.


Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.


Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes.


2ª Leitura: Rom 14,7-9

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos: 

Irmãos: 7Ninguém dentre vós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. 8Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor. 9Cristo morreu e ressuscitou exatamente para isto: para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.

Palavra do Senhor.

 

Evangelho: (Mt 18,21-35)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem, agora, vos dou; que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34).

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”  22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, levaram-lhe um que devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.

Palavra da Salvação.


Oração

Espírito que predispõe para servir, faze de mim colaborador(a) da missão de Jesus, colocando, a seu serviço, tudo o que sou e tenho.


Sobre as Oferendas

Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,

para que os dons oferecidos por cada um de nós, para glória do vosso nome,

sirvam para a salvação de todos. Por Cristo nosso Senhor.


Antífona da Comunhão

Como é admirável, Senhor, a vossa bondade! 

À sombra das vossas asas se refugiam os homens.(Sl 35,8).


Depois da Comunhão

Concedei, Senhor, que este sacramento celeste nos santifique totalmente a alma e o corpo,

para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos, mas pela virtude vivificante do vosso Espírito. Por Cristo nosso Senhor.